Professores

Ruth Douthwright é uma artista de dança e instigadora da comunidade. A educação formativa de Ruth em dança folclórica, sagrada e contação de histórias continua a influenciar suas pesquisas e práticas. O estudo e a pesquisa ao longo da vida a levaram a muitos lugares da L'École de danse contemporaine de Montreal, com estudos internacionais contínuos em Laban (Reino Unido), The Kyoto Arts Center (Japão) e The Nomadic College (Worldwide). Nas últimas duas décadas, Ruth tem colaborado com o Sweet Labor Art Collective, anteriormente Strange Strangers, explorando performances participativas inquietantes. Ruth é membro fundadora do coletivo de improvisação em dança,​ Public ​Displays of​ Art e atualmente está desenvolvendo ‘This Body of Work’ com o The Sense Archive. De 2001 a 2008 Ruth trabalhou com ​l'inattendu compagnie ​(Bélgica), ​ABCDC (França) e ​Dasein Dance​ (Ontário). Em 2017, Ruth foi contratada pelo London Arts Council para desenvolver programação para membros das comunidades de deficiência e neurodiversas: Art of Remembering - McCormick Dementia Services, Togethering - L'Arche and Participation House e Recovery Through the Arts - Parkwood Mental Health. Em 2021/22, Ruth desenvolveu a programação de atenção plena com a Dra. Sarah Kim e o Dr. Kevin O'Connor através da Unity Health Toronto. Ela agora está desenvolvendo suporte para pacientes com câncer de mama usando métodos de improvisação de dança com base em sua jornada pessoal e contínua.

Irineu Nogueira é um artista, produtor e empreendedor social brasileiro que vive em Munique via Londres. Sua abordagem incorpora referências e experiências ecléticas, combinando técnicas de dança contemporânea com a diversidade da cultura afro-brasileira para criar uma metodologia única para o corpo. Colabora com grandes nomes internacionais da dança, teatro e música, e o seu trabalho é muitas vezes multidisciplinar, passando pela ópera, teatro, musicais, cinema e circo. Possui mestrado em Performance Design and Practice pela Central Saint Martins (University of the Arts London). Foi professor de dança no The Place e no Siobhan Davies Studios e foi tutor de movimento para atores na prestigiosa Guildhall School of Drama and Music, em Londres. Irineu também é conhecido pelo samba e pela cultura afro-brasileira. É sócio da Cria da Casa Produções e fundador do tanzX Festival & Project, Bloco Serafina, Bambas Festival - A Movement and Music Festival, VOA Dance Retreat - A Dance Journey to Brazil, e do International Samba Congress Europe, realizado por pela primeira vez na cidade de Munique em 2019. Irineu coreografa e conduz oficinas de dança em todo o mundo.

Kevin O’Connor (ele/ele/eles) é um artista multidisciplinar que trabalha como coreógrafo, dançarino, improvisador, artista de circo e artista de instalação. Ele vive e trabalha em Londres Ontário, Canadá, de onde é e também trabalha na área da Baía de São Francisco. Ele está envolvido em um coletivo artístico de uma década instigado por Ruth Douthwright e Billy Jack chamado Sweet Labor Art, explorando performances participativas de descolonização em bacias poluídas de Ontário. Nos últimos anos, ele trabalhou com a dança NAKA em Oakland, Shakiri e Skywatchers na Bay Area, o coletivo de arte feminista Oncogrrrls na Espanha, Nita Little, e colaborou com a caçadora e designer inuit Paulette Metuq em um projeto em Nunavut, no Canadá. Ártico. Ele está atualmente trabalhando em uma peça de improvisação chamada TRY com Ishmael Houston Jones, Keith Hennessey, Jose Abad, Snowflake Towers e Gabriel Nunez de Arco. Ele completou um MFA em coreografia e terminou um Ph.D. em estudos da performance na UC Davis, onde pesquisou a biologia humana emergente do século 21 chamada fascia, através de uma lente crítica de estudos da ciência feminista. Ele examinou anatomias, capacidades de desempenho corporal, intervenções e imaginações em relação aos estudos científicos, incluindo o tecido material-biocultural chamado fáscia. Kevin trabalha na interseção de artes, ciências, práticas rituais, prática-como-pesquisa e teoria e prática da improvisação.

Nos últimos onze anos Alysson Bruno ministrou cursos na Europa, Ásia, América Latina e América do Norte, abordando a musicalidade do Candomblé e sua reinterpretação em um novo universo instrumental. Alysson atuou como co-diretor musical do espetáculo “Raízes” da Nação Maracatu Oju Oba em Paris em 2010. Em 2014 foi co-diretor musical do espetáculo “Terra Brasil” em turnê na Holanda com a Dance Migration Company, onde está atualmente diretor musical. Em 2018, foi assistente de direção musical da companhia de dança Gumboot Dance Brasil nos espetáculos “Yebo” e “Subterrâneo”. Foi ainda realizador musical e compositor da banda sonora do espetáculo “Arquivo Negro - Passos largos em Caminhos Narrows” da Companhia Pé No Mundo, e em 2020 do documentário “Inside My Skin”. Em 2020 e 2021 ministrou aulas no Curso de Pós-Graduação em Percussão Popular da Faculdade Santa Marcelina.

Damarise é bailarina, professora, produtora e coreógrafa. Desde que concluiu a formação em dança contemporânea em 2012, estuda danças da diáspora africana, especificamente na África Ocidental e Austral e no Brasil. Ela ensina, dirige e produz projetos de dança/movimento em Vancouver, onde está sediada. Ela também facilita a programação de artes criativas para crianças nas comunidades das Primeiras Nações em todo o Canadá. Ela está atualmente realizando uma pesquisa de estúdio em Vancouver para um projeto de performance em grupo interdisciplinar envolvendo música, dança e bateria. Damarise ensina em estúdios, centros comunitários e escolas em todo o Canadá e internacionalmente.

Camila Seeger é bailarina, educadora de movimento e facilitadora de consciência corporal. Ela toca através da dança contemporânea, pesquisa somática e ecossomática, colaboração criativa e produção local. Ela estudou artes cênicas na Universidad Mayor e dança moderna no Centro de danza Espiral em Santiago do Chile. Ela então mergulhou na dança contemporânea e práticas somáticas na Europa e América do Norte entre 2008 e 2015, obtendo a certificação como professora do Axis Syllabus em 2015. Desde então, ela ensina e desenvolve seu trabalho internacionalmente. Atualmente Cami mora na Gamboa, Brasil, onde brinca entre maternidade, comunidade, ensino, dança, surf, jardinagem, produção, escrita, diversão e nada disso ao mesmo tempo. É praticante de Barras de Access e Facelift Energético, profundamente interessada no estudo e prática da autoeducação, abrindo paradigmas e percebendo pontos de vista. Desde 2011 cria o “Fitness Awareness”, convergindo a consciência corporal e mindfulness para o treino com a ideia de “encaixar-se dentro de si”. Com a família construiu o Studio TOCA, na Toca do Lagarto - um espaço residencial e atelier aberto à comunidade local e residências artísticas internacionais de crescimento lento.